Varitus Brasil

A Fé do empreendedor move, transpõe ou contorna montanhas

Assuntos Gerais

Acabo de voltar do famoso Caminho da Fé, um percurso que em geral começa no município de Tambaú/SP e, quase 430 quilômetros depois, nos faz chegar a Aparecida/SP, no Vale do Paraíba, passando por cenários incríveis, a maioria na Serra da Mantiqueira – incluindo trechos no Sul de Minas Gerais.

Fiz o Caminho da Fé não por razões religiosas, as quais respeito totalmente. Decidi encarar as infinitas rotas de terra nas montanhas para me desafiar como pessoa. E para buscar aquela experiência de autoconhecimento e contato com a natureza, que tantos peregrinos comentam e que me causava muito interesse e curiosidade.
Optei pela bicicleta, por várias razões, e fiz o Caminho da Fé com outros aficionados pelo pedal e pela aventura. Foram seis dias de muito suor, cansaço, medo, superação, contemplação e aprendizado.
Retomando minha correria de trabalho, me peguei pensando no tema desse artigo mensal e não tive como não perceber que quase todos os termos que usei para resumir a experiência – menos a contemplação, resumem também a vida de quem resolve empreender, em qualquer segmento.
Ora, meus amigos empresários, o que é nossa vida?  Senão encararmos, dia após dia, uma sucessão de montanhas – algumas, aparentemente intransponíveis, e não termos outra opção, senão seguir em frente, ainda que com muito medo.
Assim como no Caminho da Fé, sentir-se exausto e com medo não configura nenhum demérito, como empreendedores e gestores, isso também não pode, nem deve ser considerado sinal de fraqueza. Pelo contrário!
Do cansaço nós nos refazemos e o medo, nós administramos e usamos a nosso favor, ousando na medida certa nas nossas decisões. Coragem não é a ausência do medo, mas sim enfrentá-lo, mesmo quando ele nos incomoda e nos desafia.
Relembrando agora os momentos mais difíceis dessa empreitada, vejo que pude comprovar, também, o quanto o preparo e o planejamento podem significar a diferença entre atingir a linha de chegada ou ficar pelo caminho.
Para a aventura de bike eu tive o cuidado de me preparar fisicamente – para passar horas sobre o desconfortável selim da bicicleta, para subir e descer pirambeiras, para evitar animais silvestres e peçonhentos, aguentar calor e a ameaça constante de bolhas nos pés, entre outros problemas.
E como empreendedor, tanto eu quanto você precisamos de preparo e planejamento, seja para implantar um novo negócio, seja para ir em busca de clientes, mercados, oportunidades.
A humildade e a estratégia também são fortemente exigidas, nas duas experiências. Humildade para reconhecer nossas limitações. Estratégia para, mesmo com elas, trilhar os caminhos mais acidentados. Se não dá pra avançar rápido, que seja mais lentamente. Se não dá pra pedalar, empurra-se ou coloca-se a bike nas costas. Alguma diferença da nossa luta diária à frente da empresa? Eu não vejo!
O aprendizado, esse, meu caro amigo empreendedor, gestor, está em cada trecho vencido da jornada. E a resiliência, essa posso dizer que acaba constituindo a maior parte do grande saldo de amadurecimento que trazemos de uma aventura dessas.
No fim das contas, consolidei minha crença de sempre, de que a Fé do empreendedor é tanta, que move, transpõe ou, no mínimo, contorna uma montanha após outra, resiste aos Elementos e à fadiga, e nos move em direção ao nosso objetivo, que é o de fazermos a diferença em nossa comunidade, nosso país e no mundo.
 11 de novembro de 2021
Adão Lopes
CEO e fundador da VARITUS BRASIL
 Tem mais artigo meu nesse link


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